“Como seria ser condenado à vida eterna com o desespero e a agonia de tanto viver sem nunca chegar o eterno e merecido descanso?
Passar por todos os séculos já fartos de tudo sem nunca chegar a lado nenhum a não ser à morte de todos menos à nossa?
Ver que todos os que amamos já partiram menos nós?
Já o sabor da comida ser sempre igual…
Cansados de ver mares, rios e montanhas…
Memórias, tantas memórias que já tudo se mistura e se confundem filhos com pais…
Tudo o que é bom, deverá ter um princípio e um fim.
Assim como tudo na vida e também relativamente à própria vida.”
🔊 Música de fundo: Frédéric Chopin | Prelúdio, Op. 28, nº 4.
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