1 ano
Acordar e não ver a mamã.
2 anos
Dores de nascimento dos dentinhos de leite.
3 anos
Ter que papar a papa toda.
4 anos
Dormir de luz apagada.
5 anos
Tirar o dente com um fio.
6 anos
O menino mau do colégio.
7 anos
Ser obrigado a comer sopa.
8 anos
Não poder ir à água na digestão.
9 anos
Dores de crescimento.
10 anos
O vidro partido com a bola.
11 anos
O cão que vem ladrar à roda da bicicleta.
12 anos
A mãe desligar a consola no quadro da luz.
13 anos
O campo da bola estar alagado ou ocupado.
14 anos
Erros DLL no Windows.
15 anos
A miúda gira não reparar em mim.
16 anos
Pais negarem a compra da scooter.
17 anos
Não atinar com os acordes da guitarra.
18 anos
Chumbar no código.
19 anos
Deixar o carro ir abaixo.
20 anos
Ser barrado à porta das discotecas.
21 anos
Não ter dinheiro para sair à noite.
22 anos
Ir a entrevistas de trabalho.
23 anos
Não conseguir sair do trabalho a horas para ir ter com o pessoal.
24 anos
Negociar casa.
25 anos
Casar ou não casar.
26 anos
Negociar créditos para criar um negócio.
27 anos
Trabalhar 14 horas por dia.
28 anos
Perceber que existem pessoas que nos enterram pelas costas.
29 anos
Perceber que o mundo é uma selva e estamos por nossa conta.
30 anos
Perceber que os meus sonhos não são exequíveis.
31 anos
Pedir ajuda a fármacos.
32 anos
Depressão.
33 anos
Esgotamento.
34 anos
Desleixamento pessoal.
35 anos
Excesso de peso.
36 anos
Créditos mal parados.
37 anos
Avisos com ameaças de penhora.
38 anos
Deixar as coisas em mãos de advogados.
39 anos
Resignação.
40 anos
Perceber que há mesmo que fazer dieta e levar a sério.
41 anos
Chuva significa dores no joelho “tocado”.
42 anos
Dar de caras com vizinho chato.
43 anos
Os jovens da empresa já sabem mais que eu.
44 anos
O novo chefe é um jovem dinâmico que está a pedir-me dinamismo.
45 anos
A empresa relega-me para um posto inferior e humilhante.
46 anos
As análises ao sangue já exigem medicação.
47 anos
Os pais começam a precisar de cuidados.
48 anos
Um dos pais já é dependente.
49 anos
1.º susto de saúde grave com o médico a dar avisos sérios.
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A partir dos 50, penso que a apreensão já seja mais circunstancial.
Embora tudo seja encarado com reservas, talvez haja uma espécie de 2.ª oportunidade.
(“Há esquecer erros do passado e começar a preparar os erros do futuro”.)
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