Ao pesquisarmos informações científicas sobre a origem do mundo, encontramos várias explicações muito complexas mas que partem do princípio de que algo intemporal sempre existiu.
Supostamente, e de forma muito simplificada, a acumulação de partículas cósmicas provocou a reação que deu origem ao Big Bang.
Mas, qual é a origem da matéria cósmica ou mesmo do cosmos?
Supostamente, o cosmos é infinito. Com origem num tal de buraco negro, em abismo, sem fim, sem luz, sem som, sem gravidade e especialmente, sem matéria. Nem morta nem viva, o completo nada, o vazio total.
Então como é que do absoluto nada, algo acontece?
Fala-se num tal de átomo primordial que por conjuntura térmica extrema se formou em algo e se auto-desenvolveu dando origem à existência.
Significa então que “o nada” era climatizado?
“No way Jose”, não pode ser, nada é nada. Nem quente nem frio.
Alguém se lembra de como era antes de nascermos? Se lá do nada de onde viemos era quente ou frio, ou se era uma infinita zona escura como quando fechamos os olhos?
Não sabemos.
Porque…
Não existíamos.
Portanto, nem o nada, tal como o idealizamos, num abismo escuro e infinito, nem esse “nada” existe.
O nada é, portanto, apenas, a ausência de lembranças/memórias.
Então de onde nós viemos?
De lado nenhum.
Porque nós…
NÃO EXISTIMOS.
Somos espasmos não existentes.
Não somos nem energias nem magnetismos, somos… ESPÍRITOS.
Como assim não existimos?
Basta bater com a cabeça na parede e temos logo a prova da existência.
A realidade como a conhecemos existe. O que não existe é a matéria molecular que nos dá a sensação de que a parede é forte e rija. A parede é maciça e intransponível porque é uma simulação de realidade comum a todos nós espíritos terrestres.
Portanto, tudo o que vemos e acontece é real. Mas não há existência física, apenas espiritual.
E quando estamos doentes, é simulação?
Não, estamos mesmo doentes.
É real.
O espírito simulado num corpo tem exactamente as mesmas regras da existência material.
Então quando estamos em dor física extrema aquilo é ilusão da nossa cabeça?
A reacção à dor extrema é automaticamente apagada por desmaio ou morte.
O nosso espírito representado em forma de cérebro tem limites.
Por isso, quando é medicamente declarada a morte, é a morte cerebral.
Então qual é a origem dos espíritos e qual o seu propósito?
A origem é o nada porque um espírito não tem composição matemática ou qualquer fórmula de cálculo visível.
A acção espiritual acontece tal como nos sonhos. Em que de um profundo sono, do nada, algo surge, sem explicação nem aparente sentido.
Significa portanto, que…
O NADA EXISTE.
É o inconsciente.
Que desenvolve consciência trabalhando em subconscientes.
E qual é a origem do subconsciente?
Um sono profundo, um profundo nada.
E quem estava a dormir?
Ninguém, eu, tu, toda a gente e todo o ser vivo.
Mais uma vez, todos nós somos espasmos fugazes do nada.
Aparecemos e desaparecemos do nada como se nada alguma vez tenha acontecido, porque nunca aconteceu.
Tudo à nossa volta, o mundo palpável/táctil e visível, são apenas sensações de que algo existe.
Em linguagem cinéfila, não passa de uma matrix.
Novamente, qual é o propósito de um espírito?
O mesmo que o de um sonho.
Qual é o propósito de um sonho?
A vida. Pois como diz a canção Pedra Filosofal, o sonho comanda a vida.
É nos sonhos que estão os nossos pensamentos, é nos pensamentos que estão os nossos sentimentos, é nos nossos sentimentos que estão os nossos anseios, medos, projectos, ambições e prazeres. E principalmente, é nos nossos pensamentos que ficam as memórias.
Aqui está algo que prova esta teoria. A existência do pensamento não consegue ser cientificamente identificada e muito menos através de algo físico, nem magnético ou energético.
Tal como o nada, porque nada é, também não tem fórmula calculável.
O pensamento não é quente nem frio e nem existe poeiras cósmicas sobre as nossas cabeças quando estamos a pensar em algo.
Nenhuma ciência no mundo pode provar o que estamos a pensar neste momento. Pode até pressupor, mas apenas sabe que o pensamento existe porque nós espíritos comunicamos uns com os outros.
Jamais um cientista alguma vez poderá explicar a origem do pensamento ou justificar molecularmente um pensamento.
Pode estudar neurologicamente a actividade física que acontece no cérebro e identificar deformações/doenças, mas nunca irá conseguir justificar a origem primordial do pensamento e muito menos a sua forma material porque não existe.
Portanto, um espírito/pensamento nada é e ao mesmo tempo tudo é.
DO NADA NASCE O TUDO, E O TUDO AFINAL, NADA É.
Do nada, acontece sensação/simulação de vida sem que ela exista.
Outra prova disso são as memórias ou vidas passadas, em que lugar elas foram parar?
Nós sabemos que existiram e foram realidade. Mas agora, parece que tudo não passou de um sonho.
Essa sensação acontece muito relativamente aos mortos recentes:
“Caramba, ainda há dias estivemos aqui na risada, e agora, está morto. Nem dá para acreditar, parece mentira.”
De facto foi mentira, não o facto daquele espírito ficar desactivo/morto. A mentira foram as tais risadas, pois nunca aconteceram. Foram simulações de realidade genéricas criadas pelo contacto entre os dois espíritos.
Ninguém faz ideia o que comeu no dia de hoje há 1 ano atrás, para que lugar foi parar essa memória?
O espírito para continuar a viver em sanidade precisa de ir apagando lembranças irrelevantes. Na simulação da realidade, existe o tempo. O tal que cura tudo, pois vai apagando/desativando lembranças como forma de cura e revitalização.
Mas, nos dias de hoje já é possível registar uma memória através de imagem e vídeo…
Sim, mas a questão mantém-se…
Qual a origem dessas memórias e de todos esses episódios passados?
Falei no tempo…
O que era o tempo antes da invenção da sua medição através do relógio?…
Era simplesmente a acumulação de experiências e memórias.
Todas as memórias? Não, as memórias que permitem acrescentar sabedoria e maturidade ao espírito porque se o espírito nasce do nada portanto, nada sabe.
E porque o nada quer viver?
Não sei. Eu era nada e de repente dou por mim fascinado a olhar para o colar da minha mãe ao colo dela. É a 1.° recordação que tenho desde que estou vivo e nem lembro de nada sobre o dia do meu nascimento.
Somos portanto um espasmo espiritual que aparece do nada e sem propósito?
Se repararmos bem, a vida é a nossa memória, pensamentos e sonhos. E o que é tudo isso senão espasmos, e talvez, a verdadeira essência que nos faz ter propósito e viver…
E o espírito que denominamos como Deus, existe?
Como se percebe, há espíritos humanos e animais. Portanto, dá para acreditar que muito provavelmente também haverá espíritos mais além… Quem sabe, de cariz divino e que podem até ter sido os coordenadores/mentores do despertar espiritual terrestre.
Mas, seria assunto para outro tema porque o objectivo deste texto não foi analisar o sentido da vida e embora se fale em espíritos, o espiritismo na forma do oculto não foi assunto.