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sábado, 2 de dezembro de 2023

Satanás e o jornalismo.

A comunicação social… 

  

É um negócio e tem de dar lucro.


Mesmo que viva apenas de patrocínios, tem que apresentar resultados e visibilidade.


Está dependente de um chefe de redação que é pressionado por números, responde ao poder político e normalmente é um arrogante stressado completamente passado dos c*rnos. Não quer inocentes, pois vive dos culpados.

Finge que se interessa pelos problemas do país, mas sabe que somente o caos vende.


Sabe que sem “sangue”, cai na silly season.


Cria e idolatra Role-Models. Muitos são apenas idiotas úteis facilmente descartáveis, mas precisam deles para que possam impor a sua cosmovisão de mundo.


Cancela todos aqueles que têm diferentes interpretações do mundo.


Ai de quem se atrever a questionar um jornal ou um jornalista e os seus métodos.


Jornalistas não podem ser processados por desinformação, começam logo em histeria com a conversa de atentado à liberdade de imprensa. Ou seja são livres de dizer tudo, até mentiras com a chancela que por causa de ter sido dita por um jornalista se tornou verdade.


Agora gostam de sublinhar que agressões a jornalistas no exercício das suas funções é crime desde 2018.

Sério?

E a outras pessoas não jornalistas é legal?

Anedótico!


Os jornalistas são na maioria woke e praticamente só falam em direitos, liberdades e garantias promovendo o coitadismo, o vitimismo, e o falso moralismo levando ao mimimi e à histeria branqueando deveres e responsabilidades sociais de cidadania e honorabilidade.


Eles se auto-proclamam como o 4.° poder e as suas matérias são as novas Escrituras Sagradas e um jornalista nada mais é do que um “santo” em busca da verdade por puro altruísmo em nome de uma sociedade supostamente mais livre e justa.


São a Igreja dos tempos actuais e a sua palavra é sacro-santa.


Quem alguma vez tentar pôr em causa ou desacreditar o jornalismo, tal como na idade média, será levado ao tribunal da praça pública em nome da “moral e bons costumes” da moda.


Cria debates para dar a sensação de pluralidade mas condiciona as interpretações populares porque tem exércitos de comentadores escolhidos a dedo para debater debates e despistar assuntos estruturais.


E aqueles boys que são os comentadores residentes? Incrível como comentam tudo e todos e qualquer assunto sem serem especialistas em assunto nenhum.


Comentadores que vivem em bolha entre si e tudo o que venha da sensibilidade popular é de imediato condenado como populismo, de conversa de café e cancelam as pessoas em tom jocoso apelidando com um novo termo: grunhos.

Afinal a tão famosa sabedoria popular não conta para nada e não é suposto ser o povo quem mais ordena?


Os comentários jornalísticos nunca ajudaram ou mudaram objectivamente o país em alguma coisa.


São mestres na desvalorização ou extrapolação dos factos, exactamente como os advogados e políticos, conforme os interesses do regime ou segmento editorial.


E são sempre tão bem vestidos e bem falantes, como curiosamente, os políticos.


Condenam os políticos que trabalham em esquema familiar mas tantas vezes que afinal também eles trabalham em família e ligados imagine-se, à política.


Todos sabemos que o jogo político é sujo, mas o jogo jornalístico, muitas vezes, é nojento. Dão claramente palco político aos seus “preferidos estendendo verdadeiras passadeiras vermelhas e ignorando totalmente outros que também são intervenientes.


São agora odisseias de 24 horas sob 24 horas non-stop de notícias até à exaustão em que todo o assunto vira assunto e se torna caso de estudo escrutinado pelos mais variados quadrantes.


É necessário dar vazão às dezenas de jovens que procuram o curso de jornalismo.

Muito procurado pensando-se que possa ser geralmente uma actividade de “costas direitas” no ar condicionado e com possibilidade de acesso ao estrelato pela visibilidade concedida pela actividade.

Mas claro, terão sempre que passar pela fase de repórter no terreno e como é patético vê-los a correr atrás dos entrevistados a atropelarem-se uns aos outros como animaizinhos a falarem aos gritos para tentarem o exclusivo.


E o que é isso de furo jornalístico?

Isso é ser-se mais credível?

O que é que o público quer saber ou ganha com isso de ser informado dos rankings entre os órgãos de comunicação? Jornalismo devia ser apenas serviço público monetariamente tabelado, sem o conceito de concorrência, mas de complementaridade entre si. Meramente informativo, moderado (não alarmista), pedagógico também, mas apenas para questões de segurança pública e jamais para tendências ou modinhas.


Mas não são só os jovens repórteres, há tantos consagrados que querem protagonismo e fazem perguntas em jackpot agressivamente quase não permitindo a resposta.


Pessoa X falou isto de si, o que tem a dizer? Não quer aproveitar para responder?

Que horror, imagine-se que alguém de nós nas nossas vidas sociais tivéssemos este comportamento?


O jornalismo veio profissionalizar a intriga.


jornalismo de investigação, obviamente sempre vestido de moralidade, mas há sempre aquela sensação de que está ao serviços de algo ou de alguém e até costumam meter música de fundo de terror enquanto vão fazendo a narração em tom dramático.


Gera o fenómeno dos free-lancers, os caçadores de histórias, os paparazzi. Aqueles que exploram a imagem das pessoas até, se for preciso, nas vezes que vão à casa de banho…


Exploram até à exaustão quem cai em desgraça. Mas na época em que muitos dos desgraçados eram influentes/poderosos e supostamente praticavam ilegalidades, andavam com eles ao colo.


Não resolvem nada nem ajudam a resolver, pois escândalos sempre houve em toda a história, com ou sem repórteres.

Ao denunciar casos, pode estar a praticar justiça cega e a sobrepor-se aos padrões sociais estragando a vida de pessoas que apenas seguiam os códigos de costumes.


Expõe, julga e estraga a vida de muitas pessoas que nunca chegaram a ser culpadas na verdadeira justiça.

Nunca é responsável por nada e nunca são responsabilizados por nada.


Fuça a vida das pessoas quebrando todas as regras de sigilo, de protecção de dados e muitas vezes corrompendo serviços obrigados a códigos deontológicos só para poderem obter informações.


E o que é isto agora de entrarem em grupos PRIVADOS supostamente tóxicos nas redes sociais para depois denunciarem as pessoas?...

Qualquer dia também fazem escutas telefónicas nas conversas particulares ou metem câmeras escondidas na casa das pessoas?


Nunca são investigados para se perceber como obtiveram informações e até que ponto estas foram manipuladas.


Quase nunca revelam as fontes.

Falam vagamente em especialistas e resguardam-se na comunidade científica/tecnocrata.


Diz-se ao serviço da democracia, mas nunca a democracia foi tão enviesada e justificativa para situações torpes e obscuras.


Supostamente o objectivo do jornalismo deveria ser o de informar, mas como são influenciados pelo poder político regente, o objectivo principal passou a ser o de doutrinar/evangelizar.


Querem marcar a agenda.

Chega a haver entrevistas que depois de assuntos que não tem nada a ver, perguntam:

- E a paridade homem/mulher?

- E direitos dos animais?

- É adequado a pessoas transgénero?

- Tem preocupações climáticas?

- Há diversidade racial?

Quando havia senso as perguntas eram:

- Tem acesso para pessoas com deficiência?

- Tem serviço de primeiros socorros?

- Como é feita a vigilância e segurança?

- Como é o processo de limpeza e higienização?

- Tem creche para os filhos dos funcionários?

- Quais as vantagens para os profissionais?

O jornalismo vivia no mundo real. Agora, é no mundo Disney.

Por exemplo, houve denúncias jornalísticas de abusos por parte das autoridades relativamente a um/uma transgressor(a) transgénero que teve o constrangimento de ser revistado(a) por polícias homens e supostamente branqueando o objecto da suspeita criminal pela qual ele/ela teve de ser revistado(a).


Incrível como os jornalistas achando-se super civilizados e de enormes saltos altos passaram a ignorar a realidade da população comum.


O jornalismo está em queda?

Óbvio, a informação passou a ser livre através da internet podendo cada um ter a liberdade de fazer escrutínio pessoal, e isto claro, está a deixá-los em fúria porque é o tipo de informação que não conseguem controlar e daí fazerem massivas campanhas contra a suposta desinformação.

A internet veio mostrar que as pessoas afinal sempre haviam vivido em ditadura travestida de democracia.

Por isso há cada vez mais pessoas, especialmente jovens, que simplesmente já nem têm TV em casa.


Imagine-se, com a crise, sugerem o resgate pelos contribuintes indicando que são uma actividade essencial para a democracia.


Existe bom jornalismo?

Sim, aquele que se limita a contar factos passíveis/possíveis de comprovar. Pede esclarecimentos aos postos de comando e não opina, permite que os envolvidos ou técnicos do assunto possam falar e depois, cada cidadão que tire conclusões, porque opinião, até Satanás tem.