Mostrar mensagens com a etiqueta Porquê que o futebol pode acabar em 2/3 gerações?. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Porquê que o futebol pode acabar em 2/3 gerações?. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 1 de março de 2021

Porquê que o futebol pode acabar em 2/3 gerações?

- Os jovens masculinos estão mais frágeis e menos competitivos.

  Com o novo mundo online o tradicional macho robusto está a desaparecer.
  Também as novas ideologias políticas e culturais promovem mais o “amor” e tentam a desmotivação dos clássicos comportamentos masculinos de virilidade.
 

- As brincadeiras de rua acabaram.

  A essência do futebol estava na rua, era das ruas que vinham os grandes craques.


- As condições têm que ser de excelência l.

  Os jovens de hoje jamais irão numa manhã de chuva para um terreno enlameado correr atrás de uma bola.

- As condições têm que ser de excelência lI.

  O campo tem de estar credenciado para a prática desportiva e há preferência por espaços  indoor com balneários limpos e perfumados.


- As condições têm que ser de excelência lIl.

  Impensável jogar descalço ou com sapatos presos por fita cola como era comum no Séc. XX.

  Não tens calçado apropriado para o tipo de piso? Não entras!


- O máximo de performance, records e alto rendimento já foi atingido na perspectiva humanamente possível.

  Os novos craques podem imitar as lendas, mas nunca se saberá quem foi o melhor…

  Pelé ou CR7? Maradona ou Messi?

  Todos podem ter opinião mas nunca ninguém terá certezas.


- Os clubes passaram a ser empresas.

  Ser adepto do Belenenses e de tudo o que representa é empolgante, mas quem é que vai ser adepto do Belenenses SAD?

  E do Red Bull da cidade de Leipzig na Alemanha que nem tem história/tradição no futebol?


- A maioria dos grandes clubes europeus passou a ser cortina para lavagem de dinheiro dos seus investidores e donos milionários.

  Na Inglaterra é gritante.


- Os clubes têm negócios paralelos extra desportivos totalmente obscuros onde se roda montantes milionários.

  Transações pornográficas que passam por uma data de gente que nada têm a ver com o desporto.


- É raro dirigentes intelectualmente honestos e confiáveis.

  A maioria são bandidos que se orientam ou vivem à conta do clube.

- A velha questão da política associada ao futebol.

  Conivência totalmente suspeita em que se percebe um mundo paralelo de favores e favorzinhos.


- Jornalismo desgastante e de intrigas.

  Os assuntos são explorados ao máximo de forma exaustiva/repetitiva e sempre a promover a polémica.

  Jornadas de comentários e comentadores a analisarem a performance do “dedo mindinho” do jogador “X”.

  E agora já nem há tanto aqueles comentadores “adeptos”. Aquilo era uma receita de Satanás.


- Capitalismo extremo com os direitos de transmissão.

  O interesse público e cultural por actividades desportivas passou a ser submisso às operadoras de telecomunicações.


- Preços de bilheteira totalmente desadequados à população.

  Uma vez em passeio por Setúbal percebi que era dia de jogo e passei pelas bilheteiras do Bonfim... 

  25 paus por pessoa para não sócios?

  Num jogo Setúbal x Marítimo que não contava para nada?

  Obviamente que fui “mazé” torrar a “guita” em choco frito.

  Depois nos resumos do jogo vi que as bancadas estavam totalmente despidas.

- Lei Bosman.

  Como é possível onzes só com jogadores estrangeiros?

  Já não digo um representante da terra/região, mas sem um único jogador do próprio país? 

  Desvirtua a matriz de um clube e totalmente o que é a essência da competitividade no futebol. 


- Jogadores/treinadores mercenários.

  “Peseteros” vira casacas sem qualquer sentimento pelo clube. 

  Estão ali só como empregados da casa sempre de malas feitas em recorrentes negociações de bastidores.


- O COVID veio mostrar que tudo isto é dispensável.  

  Embora se diga que o futebol é a mais relevante das futilidades, a verdade é que a pandemia veio demonstrar que realmente isto não dá pão a ninguém.


- Com a internet, o futebol deixou de ser rei do entretenimento.

  Quem é o jovem de hoje que iria gastar um Domingo à tarde de Inverno chuvoso na Reboleira a ver um Estrela da Amadora x Desportivo das Aves como eu nos anos 90?


- As novas gerações são mais esclarecidas

  Percebem facilmente que um clássico adepto de futebol é normalmente uma figura intelectualmente pobre e por vezes até violenta.

  Por isso têm reservas em se associarem à “carneirada”.


- Antigamente era tradição os pais/avós levarem as crianças ao estádio para promover o culto.

  Hoje as famílias tradicionais já pouco existem e os padrastos estão-se bem c*gando para o filho da companheira e o pai biológico para levar o filho também tem que levar com o embrulho do enteado e nunca se sabe por quanto tempo mais continuará a ser enteado.

Antigamente um pai tinha em média 3 filhos, hoje um filho tem em média 3 pais.


_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _


  Post Script:

  É provável que o futebol acabe da maneira como o conhecemos hoje, mas enquanto houver humanidade uma bola aos saltinhos é fascinante para todos, especialmente para as crianças e até também para os animais.


Ver também: Coisas que estão mal no futebol.