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sexta-feira, 22 de abril de 2022

“Guilty pleasures” mais ou menos generalizados.

O cheiro da gasolina.

O cheiro da cola de sapateiro.

O cheiro a “erva”.

Rebentar borbulhas/pontos negros.

Ver vídeos a rebentar borbulhas/pontos negros.
(Há quem goste de ver cirurgias, eu jamais. Mas acho interessante os vídeos dos tratamentos de cáries).

Quando se avisa que as imagens podem ser fortes/perturbadoras, é precisamente quando queremos ir ver.

Abrandar o carro para observar um acidente.

Querer saber curiosidades torpes sobre a vizinhança.

Operações de stalking a “cuscar” perfis na internet.

“Lavar as vistas” com aquela pessoa jeitosa que passou por nós e não nos deixou indiferentes.

Espreitar corpos desnudos na internet.

Pontuais, ou não, auto-massagens. 

“Assaltar” o frigorífico durante a noite.

Ir de surra ouvir, e quem sabe até dançar ou mesmo trautear em “bacorada”, no espelho, com a vassoura ou a escova do cabelo a fazer de microfone, aquela musiquinha parola de “manteiga mole”.

Por pior que seja a situação, a sensação libertadora de dizer “eu avisei”.

A sensação maquiavélica de quando aquele alguém, que é meio “pedra no sapato”, cai em desgraça e nos vem à cabeça um “bem feito”.

Esta é estranha e difícil de explicar, e nem tem a tal componente de culpabilização se tudo correr bem. Mas há uma prazerosa e insensata sensação de superioridade quando achamos que temos poder ou direitos.
De repente, mesmo que por segundos, sentimos-nos “reis da humanidade”.
Por exemplo, quando finalmente chamam pela nossa senha e vamos de “peito feito” exercer a nossa vez. A tendência é olhar todos à volta com desprezo e em tom ditatorial a pensar: “agora vão esperar o tempo que for necessário e que eu quiser, pois é a minha vez”.
Parece insano, mas é mais comum do que se imagina.

Aqui falo por mim. Quando um clube rival joga no estrangeiro, por mais que eu possa ser clubista e dizer que “quero mais é que os rivais sa f*dam”, e de facto é verdade. No entanto, quando chegam a finais o meu nacionalismo vem ao de cima e dou por mim a gritar golo para o meu rival.