● Viveria numa herdade da Comporta.
● Teria um estúdio profissional de TV especializado em redes sociais para apostar em jovens empreendedores na ciência e tecnologia.
● Teria no jardim um lago com nenúfares, peixinhos, anfíbios e uma tartaruga.
● Teria uma casa de banho com banho turco.
● Uma cozinha enorme em forma de salão com decoração de estalagem medieval. Daquelas com rodas de carroça a fazer de candeeiro, e claro, um forno a lenha.
● A casa teria decoração tosca antiga com pormenores desde os Vikings ao D'Artagnan até casa de fados de cooperativa tauromáquica como no quadro da Severa em que fosse possível a uma sevilhana sapatear em cima da mesa.
Sim, eu teria uma cabeça de touro ou de veado por cima da lareira.
● Contrataria uma cozinheira gorda com bochechas rosadas.
● Contrataria um caseiro labrego com sotaque rural e f*dido para a porrada ao estilo Javier Bardem para servir também de segurança.
● Teria 2/3 cães vira-lata daqueles que comem restos, ladram à roda dos carros e ajudam no pastoreio.
● Pastoreio de cabras para produzir queijo e assar chanfana no Natal.
● Para dar conta de roedores e insetos indesejados que em casa de campo é difícil escapar, teria 2/3 gatos daqueles que vão de madrugada gemer para o telhado.
● Não daria ou emprestaria dinheiro a ninguém mas investiria nas pessoas patrocinando-as nos seus projectos exequíveis.
Apostaria na sustentabilidade, jamais na caridade.
● As minhas viagens seriam a acompanhar as equipas portuguesas no estrangeiro em jogos importantes.
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Dispensaria algumas coisas chavão típicas dos ricos.
• Piscina,
Porque dá imenso trabalho mantê-la sempre limpa e vi uma reportagem que na América é o principal motivo de acidentes domésticos graves ou mesmo fatais.
Mas teria com certeza um jacuzzi exterior com vista para o pôr do sol junto a um chuveiro em forma de queda de água tipo catarata.
• Carro topo de gama,
A minha escolha seria um jipe clássico forte e feio todo recuperado e apetrechado para todo o terreno e sobrevivência.
Para percursos citadinos ou auto-estrada, um carro popular banal que não desse nas vistas.
• Piano de cauda,
Eu dispensaria um piano de cauda ao centro da sala como é comum nos ricos. Ainda por cima se for só para decoração, sem uso, rapidamente desafinam e afinar um piano pode demorar uma tarde inteira.
Mas teria uma dos divisões da casa transformada em estúdio de música forrada a caixa de ovos com uma guitarra e um baixo da gama Fender Stratocaster, uma guitarra portuguesa, uma viola da marca espanhola Segóvia, uma bateria Yamaha com vasta colecção de pratos, um trompete, um imenso teclado Midi ligado a sistema informático e vários microfones de alta precisão ligados a uma mesa de mistura com equalização por Inteligência Artificial.
• Repuxo de água,
Entrei uma vez numa casa de rico que tinha no meio da sala, junto ao piano de cauda, um tanque ladrilhado de cristais com peixinhos e a estátua do Neptuno.
Mas se eu já teria um lago no jardim, não faria sentido ter dentro de casa.
• Aquário,
Os ricos gostam de ter grandes aquários como decoração servindo também como terapia relax.
Eu também teria um enorme aquário, mas seria na cozinha como viveiro de marisco.
• Adega,
Os ricos gostam de vinho e de ter uma adega com pipas na cave, mas dispenso porque não sou fã de vinho.
Na cave eu teria um salão de jogos com mesa de snooker, ping pong, matraquilhos, máquinas clássicas de arcade, uma jukebox e um bar.
• Sauna,
Como já referido gostaria de ter banho turco, mas sauna é demasiado sofrimento de calor seco para mim.
• Ginásio,
Os ricos costumam ter ginásio privado em casa, mas eu, estando em casa de campo de certeza que iria ter muita actividade física ou simplesmente escolheria desportos ao ar livre.