• O cheiro da gasolina.
• O cheiro da cola de sapateiro.
• O cheiro a “erva”.
• Rebentar borbulhas/pontos negros.
• Ver vídeos a rebentar borbulhas/pontos negros.
(Há quem goste de ver cirurgias, eu jamais. Mas acho interessante os vídeos dos tratamentos de cáries).
(Há quem goste de ver cirurgias, eu jamais. Mas acho interessante os vídeos dos tratamentos de cáries).
• Quando se avisa que as imagens podem ser fortes/perturbadoras, é precisamente quando queremos ir ver.
• Abrandar o carro para observar um acidente.
• Querer saber curiosidades torpes sobre a vizinhança.
• Operações de stalking a “cuscar” perfis na internet.
• “Lavar as vistas” com aquela pessoa jeitosa que passou por nós e não nos deixou indiferentes.
• Espreitar corpos desnudos na internet.
• Pontuais, ou não, auto-massagens.
• “Assaltar” o frigorífico durante a noite.
• Ir de surra ouvir, e quem sabe até dançar ou mesmo trautear em “bacorada”, no espelho, com a vassoura ou a escova do cabelo a fazer de microfone, aquela musiquinha parola de “manteiga mole”.
• Por pior que seja a situação, a sensação libertadora de dizer “eu avisei”.
• A sensação maquiavélica de quando aquele alguém, que é meio “pedra no sapato”, cai em desgraça e nos vem à cabeça um “bem feito”.
• Esta é estranha e difícil de explicar, e nem tem a tal componente de culpabilização se tudo correr bem. Mas há uma prazerosa e insensata sensação de superioridade quando achamos que temos poder ou direitos.
De repente, mesmo que por segundos, sentimos-nos “reis da humanidade”.
Por exemplo, quando finalmente chamam pela nossa senha e vamos de “peito feito” exercer a nossa vez. A tendência é olhar todos à volta com desprezo e em tom ditatorial a pensar: “agora vão esperar o tempo que for necessário e que eu quiser, pois é a minha vez”.
Parece insano, mas é mais comum do que se imagina.
• Aqui falo por mim. Quando um clube rival joga no estrangeiro, por mais que eu possa ser clubista e dizer que “quero mais é que os rivais “sa f*dam”, e de facto é verdade. No entanto, quando chegam a finais o meu nacionalismo vem ao de cima e dou por mim a gritar golo para o meu rival.
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