Aos 5 anos,
A FANTASIA:
- “Pai Natal, quero um pónei e ser astronauta…”
Aos 10 anos,
A ESTUPIDEZ:
- “Aposto que não consegues acertar com esta pedra naquele carro…”
Aos 15 anos,
A IMPETUOSIDADE:
- “Os meus pais odeiam-me, tás a ver? Tipo, vou fugir e viver aí com um pessoal fixe que eu conheço…”
Aos 20 anos,
ROCK / SEX & DRUGS:
- “Yaaaaa... yeahhhh... cooool…”
Aos 25 anos,
OS PROJECTOS:
- “Tudo a andar, já tenho as parcerias e os créditos…”
Aos 30 anos,
AS DECEPÇÕES:
- “Tanto esforço sem reconhecimento e ainda com desaforo…”
Aos 35 anos,
A DEPRESSÃO:
- “Eu sei, não deu mesmo. Desculpa, não tenho tido forças…”
Aos 40 anos,
A RESIGNAÇÃO:
- “Tranquilo, pode ser, não faz mal...”
Aos 45 anos,
A INTROSPECÇÃO:
- “Valeu a pena?...”
Aos 50 anos,
A RECONCILIAÇÃO:
- “Apesar de tudo, tudo valeu a pena, e agora até dá para rir…”
Aos 55 anos,
O RECONHECIMENTO:
- “Afinal, sem nunca ter reparado, tudo o que procurei, sempre esteve tão perto…”
Aos 60 anos,
A SERENIDADE:
- “O mundo vai acabar? Aposto que sim, entretanto vou almoçar…”
Aos 65 anos,
O SOSSEGO:
- “Tarde de chuva de Outono, perfeito para a minha nova receita culinária…”
Aos 70 anos,
A MEDICAÇÃO:
- “Eu sei doutor, eu sei…”
Aos 75 anos,
AS RECORDAÇÕES:
- “Lembro daquele dia, como se fosse hoje…”
Aos 80 anos,
OS “PEQUENOS” EMBARAÇOS:
- “Sra. Enfermeira, desculpe estar-lhe a dar trabalho…”
Aos 85 anos,
A ESCLEROSE:
As minhas apreensões ao longo dos anos.
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