● Nós velhos, já não somos confusos nem inseguros.
Somos agora confiantes e transmitimos confiança.
● Nada de ansiedades, tudo é levado com calma e serenidade.
● Somos credíveis.
● A idade, ainda é sinónimo de estatuto.
● Com a idade, a nossa vista já não é tão boa mas agora enxergamos muito mais além.
● Ser-se velho, é ser-se consciente.
● Com a idade, já não morremos de medo de não nos encaixarmos socialmente. Ficamos selectivos e não perdemos tempo a fazer sala a qualquer “morno” que em nada acrescenta.
● Com a idade, entendemos finalmente que o aniversário não é um ano a mais, mas sim um ano a menos e começamos a valorizar o que realmente importa.
● Na velhice, já não há tempo para egos nem egoísmos.
● Na velhice, acaba a paciência para incertezas, especialmente para as dos jovens.
● Por vezes os jovens acham que os velhos vivem de raiva e alimentam-se de ódio, mas significa apenas que deixaram de ter paciência para causas menores.
● Na velhice, relativizar passou a ser a solução para a maioria dos problemas porque a vida já nos ensinou/mostrou que não existem certezas.
● Com a idade, temos maior facilidade em perceber a índole das pessoas.
● Na velhice, deixamos de ser parvalhões deslumbrados e começamos a ter sabedoria profética.
● A idade revela-nos o quanto fomos tolos.
David Bowie terá dito:“Com o envelhecimento finalmente você se torna a pessoa que sempre deveria ter sido.”
● A idade é juventude acumulada que nos permite finalmente brincar de forma épica e consciente sem a estupidez básica de outrora.
● As marcas e publicidade são todas direcionadas para os jovens porque as empresas sabem que os velhos não são influenciáveis e já não vão em “cantigas”.
● Em velho, já não somos tão belos/bonitos, mas em charme, poucos jovens têm hipótese.
● Somos velhos, mas vivemos a magia dos fantásticos finais do Séc. XX, sem internet, mas com muito rock n’ roll.
● Aproveitando o exemplo do rock…
Em jovens, queremos as guitarras em alto volume. Agora, começamos a perceber os sons do silêncio. Os seus tempos, as pausas, as entrelinhas da vida.
● Em velho, finalmente percebemos que a felicidade está na simplicidade e coisas básicas. O problema, é que foi preciso muita experiência para compreender isso.
● Independentemente da idade, a vida é um conjunto de experiências. Comer gomas aos 10 anos nada tem a ver com a descoberta de um bom vinho aos 40. Nenhuma destas experiências, em contexto cronológico tão diferente, tira o lugar da outra.
● A idade tem cicatrizes, e ter cicatrizes, significa ter história. E ter história, significa ter coisas sustentáveis para contar e sobretudo para ensinar.
● Na velhice tornamos-mos um clássico, e um clássico, não é aquilo que é velho, é aquilo que se tornou inesquecível.
● Quando és velho tudo é mais poético,
- Já não vamos à praia para curtir com os amigos nem para controlar miúdas em biquíni. Vamos para sentir o cheiro e a brisa do mar junto com o abraço confortante do sol.
- Já não se faz caminhadas, faz-se passeios.
- Não se vai almoçar, vai-se degustar.
- Não se vai sair, vai-se apreciar.
- Não vamos a eventos, vamos cumprimentar as pessoas.
- Já não há pressa, pois agora sabemos que nada nesta vida é assim tão urgente.
● A velhice é uma bênção que a muitos foi negada.
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