BE
- Tenho um relacionamento amoroso com um casal indo-asiático, faço questão de o tornar público e considero-me um elemento sem género específico nesta relação.
- Uso transportes públicos por causa da pegada ecológica mas aquele sítio onde eu costumo ir “fumar umas” com o pessoal, ficou um nojo.
- Uso roupas e acessórios “diferentes” em protesto contra a opressão das sociedades patriarcais cristãs.
- Não acredito em Deus mas acredito em “energias”.
- Uso IPhone não por mérito do escroque de um empresário, mas em homenagem aos trabalhadores que possibilitaram a sua produção.
CDS/Monárquicos
- A minha família é influente e tenho um nome pomposo.
- Estudei em seminário e em colégio militar.
- Tenho funcionários domésticos internos e sou um dos herdeiros da família.
- O meu casamento foi um “arranjo” familiar e a minha mulher é uma socialite de nome Pipa/Tita.
- Tenho gado e terras que são objecto do negócio de família na agropecuária.
- Sou enólogo e membro de uma confraria.
Chega
- As minhas origens são rurais.
- Dou uns toques em construção civil e mecânica.
- Tenho ligações a serviços de logística ou às seguranças civis/militares.
- Considero que g*jas metidas a modernas, é “gado bravo”.
- Considero que g*jos metidos a g*ja, e o contrário, é tudo doentes mentais.
- Para mim, o problema do país são os estrangeiros/etnias que vivem nos bairros periféricos.
- Quando o meu clube perde, fico com “mau feitio”.
IL
- Não consigo dizer uma frase sem usar uma palavra em inglês.
- Criei uma startup em que não é preciso funcionários. Um conceito em que é o próprio cliente que trabalha para mim e ainda me paga.
- Para mim não existe raças ou géneros, apenas clientes.
Livre
- Não trabalho porque tenho outros projectos de vida.
- Neste momento estou algures no Vietname em retiro espiritual para me reencontrar como pessoa.
- A minha dieta “é diferente” e contra a política de produção alimentar das sociedades de consumo.
- Consumo ópio e outras “plantas medicinais”.
- É obrigação do Estado garantir a minha sustentabilidade mínima.
PAN
- Adoro animais, para mim são como bebés, e aqueles que não gostam ou sentem medo/desconforto, de certeza que não são boas pessoas.
- Considero também suspeitas as pessoas que não têm em sua guarda um animal.
- Para mim, pessoas que consomem carne são primitivas.
- Se um animal ataca uma pessoa, a culpa é da pessoa.
- Cães e gatos, são deuses.
- Se eu tiver que escolher entre salvar uma pessoa ou um animal, salvo o animal.
PCP
- Conduzo um Renault Clio de 1996 e recuso-me a ter desses carros modernos à “facho”.
- Jamais uso dessas roupas de marca dos “betinhos” e dos engravatados.
- Faço poesia e toco música de intervenção.
- O meu habitat natural são as adegas da classe operária em que o assunto é essencialmente falar mal do governo/patronato.
- O penteado da minha mulher parece um candeeiro, a minha sogra vive lá em casa, e “o meu puto” já trabalha comigo na fábrica, até já é operador de máquina.
PS
- Não entendo nada de política e para mim são todos uns ch*los. Mas ao menos estes já sei com o que posso contar.
- O meu carro até pode ser modesto, desde que não seja pior do que o dos “metidos a bons” dos vizinhos do lado.
- Tanto me dou com ricos/pobres, p*etos/brancos, desde que o meu esteja garantido, é que interessa.
- Não sei bem qual é o curso que o meu filho anda a tirar, o que interessa é que seja doutor. Entretanto, já falei com o “primo Toninho” que está lá nesses trabalhos do Estado para ver se depois o mete lá.
PSD
- Vivo de aparências na perspetiva em que não é preciso ser rico, basta parecer, e portas me serão abertas.
- Olho de alto abaixo para as pessoas com desprezo.
- Só me misturo com notáveis.
- Tenho uma amante e supostamente estou sempre em viagens de negócios e ignoro totalmente a minha família. A minha mulher tem problemas de depressão e alcoolismo e não faço a mínima ideia sobre a vida dos meus filhos, apenas lhes dou dinheiro e pago coisas.
- Sou católico não praticante.
Ver também:
Partidos políticos, expectativas e realidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário